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MME e ANP destravam mistura do 11% do biodiesel para o próximo leilão

SÃO PAULO  -  O próximo leilão de comercialização de biodiesel, que ocorrerá na próxima segunda-feira, 12, para o abastecimento do mercado em setembro e outubro, já preverá a mistura de 11% do produto no diesel, ante os 10% vigentes atualmente. 

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou hoje o aumento da mistura depois que o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou o relatório técnico permitindo o andamento do cronograma de aumento da mistura do biodiesel no diesel. Pelo cronograma, alinhado com o programa RenovaBio, o diesel vendido aos consumidores terá que ter 15% de biodiesel até 2023. 

O estudo do MME incluiu na especificação do biodiesel a ser utilizado a estabilidade à oxidação para ser misturado ao fóssil. A condicionante fez parte das recomendações das indústrias automobilísticas, representadas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

A União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) afirmou, em nota, que a expectativa do setor é que a produção brasileira de biodiesel alcance o recorde de 6 bilhões de litros neste ano, agregando valor às matérias-primas nacionais e reduzindo a necessidade de importação de diesel fóssil.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) avaliou que, com o cronograma em vigor, "o setor poderá seguir investindo para atender a demanda, ampliando a disponibilidade não somente de biodiesel, como de outros produtos com valor agregado".

 

FONTE VALOR