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JSL: Lucro liquido sobe 255% no segundo trimestre, para R$ 49 milhoes

SÃO PAULO  -  A JSL registrou forte crescimento do lucro durante o segundo trimestre, com o lucro líquido subindo 255%, para R$ 49,4 milhões, na comparação anual.

Quando considerado o lucro líquido atribuído aos sócios da empresa controladora, base para a distribuição de dividendos, o resultado do segundo trimestre foi de R$ 33,3 milhões, em alta de 231% sobre um ano antes.

A receita líquida da companhia avançou 6,4%, para R$ 1,938 bilhão. A receita líquida proforma, que leva em conta as normas contábeis adotadas pela companhia a partir de janeiro de 2018, subiu 6,9%, para R$ 1,94 bilhão.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 28,3% de abril a junho, para R$ 391,2 milhões.

A companhia atribuiu o crescimento, mesmo em um trimestre afetado pela greve dos caminhoneiros, à diversificação de operações da companhia, cada vez menos focada na logística de caminhões.

“O nosso foco tem sido rentabilizar o negócio, com uma evolução nos resultados da Movida, da JSL Logística, que sofreu impacto da recessão nos últimos três anos, e da Vamos, que tem aluguel de máquinas e caminhões bem regular”, afirma Denys Ferrez, diretor financeiro e de relações com investidores da JSL.

Em geração de receita, a Vamos mostrou o maior crescimento percentual e nominal no período, atingindo R$ 239,5 milhões, alta de 36,8%. A divisão atua em aluguel de caminhões e equipamentos em contratos longos e tem visto o segmento crescer com a redução da diferença entre a Selic e as taxas de juros aplicadas pelo Finame, financiamento do BNDES para máquinas e equipamentos.

“Essa diferença da taxa de juros deixa de existir, então as empresas estão revisitando a necessidade de ter caminhão próprio. Acho que a oportunidade é muito grande”, afirmou Ferrez. “Vamos ter que balancear isso com nossa capacidade de investir, mais do que com uma ausência de demanda no futuro.”

Os investimentos também foram destaque no balanço no período, com um desembolso líquido de R$ 468 milhões, alta de 44,9%.

A companhia explica que o crescimento nos investimentos se deveu a aquisição de bens para atender contratos de maior rentabilidade em aluguel de veículos pesados na Vamos e gestão de frotas na Movida e na CS Brasil. A desaceleração nas vendas de veículos leves também afetou o montante líquido dos investimentos.

Além disso, a JSL integralizou R$ 200,3 milhões em um aumento de capital na Movida, com a intenção de fortalecer a empresa de locação de veículos leves e gestão de frotas.

Sobre a greve, a empresa apontou um impacto de R$ 10 milhões no Ebitda da JSL Logística, que permaneceu como maior gerador de receita para a JSL, com R$ 976,3 milhões.

“Quando a gente dizia que o impacto da greve não seria enorme é porque a JSL nasceu como empresa de logística, mas hoje ela tem vários serviços com características distintas”, destacou o executivo. “A [divisão] logística sem dúvida nenhuma foi mais afetada, mas também trouxe a oportunidade de mostrarmos o esforço de manter até o último minuto das operações rodando.”

FONTE: Valor Economico