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Greve de transportadores de grãos na Argentina fica mais violenta

SÃO PAULO  -  A greve de transportadores de grãos na Argentina, que começou na terça-feira passada, permanece firme e é até agravada por ataques a caminhões que não querem aderir ao movimento, relata o jornal argentino "La Nacion".

Nos últimos dias, novos protestos foram adicionados aos de Córdoba, Santa Fé, Buenos Aires e Chaco. O movimento é conduzido pelo Transportistas de Granos Autoconvocados (TGA), um grupo que exige o reconhecimento de uma tarifa acordada pelas câmaras do setor.

A Sociedade Rural Argentina (SRA) repudiou a violência a transportadores e produtores e apontou que "cargas estão sendo jogadas na estrada, caminhões queimados, condutores atingidos em diversos pontos do país". A SRA também pediu por "justiça e controle para que este tipo de conduta não se repita contra a integridade física e o trabalho".

Na sexta-feira passada, os motoristas apresentaram uma petição ao ministro dos transportes argentino, Guillermo Dietrich, na qual solicitaram uma mesa de diálogo "imediatamente". Além disso, eles querem o reconhecimento de uma tarifa mínima acordada por câmaras do setor e que um órgão controle o pagamento de tarifa de permanência por atrasos superiores a 24 horas nos terminais da descarga. "Se o ministro nos receber, automaticamente paramos a greve", disseram os transportadores.

Caminhoneiros e representantes dos transportadores autônomos no Brasil também já solicitaram uma tarifa mínima para o valor do frete do transporte de grãos em greves semelhantes no ano passado.