Sindetrans - Sindicato das empresas de transportes de cargas de Ribeirão Preto e Região

Notícias

  1. Home
  2. Notícias
  3. Com baixa do petroleo, ANP ve oportunidade para acabar com subsidio ao diesel

Com baixa do petroleo, ANP ve oportunidade para acabar com subsidio ao diesel

Para encerrar a greve dos caminhoneiros, em maio, governo se comprometeu a manter os preços internos do combustível, ainda que no exterior eles estivessem subindo.

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - de 2018 e 2019. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 26, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano passou de alta de 4,13% para elevação de 3,94%. Há um mês, estava em 4,43%. A projeção para o índice no próximo ano foi de 4,20% para 4,12%. Quatro semanas atrás, estava em 4,22%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2020, que seguiu em 4,00%. No caso de 2021, a expectativa foi de 3,90% para 3,86%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 4,00 % e 3,95%, nesta ordem.

Outros indicadores da economia também tiveram suas projeções alteradas pelo mercado. A projeção para a taxa básica Selic em 2019 foi de 8,00% para 7,75% ao ano, ante 8,00% ao ano de quatro semanas atrás. No caso de 2020, a projeção para a Selic seguiu em 8,00% e, para 2021, permaneceu também em 8,00%. Há um mês, os porcentuais projetados eram de 8,00% para 2020 e para 2021.

Já a expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano foi de 1,36% para 1,39%. Para 2019, o mercado manteve a previsão de alta do PIB em 2,50%, igual ao visto um mês antes. As projeções para o câmbio em 2018 também se mantiveram inalteradas, em R$ 3,70. Para 2019, houve alteração para cima, de R$ 3,76 para R$ 3,78.

Inflação segue abaixo do centro da meta

A projeção dos economistas para a inflação em 2018 está abaixo do centro da meta deste ano, de 4,5%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 3,0% a 6,0%). Para 2019, a meta é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%). No caso de 2020, a meta é de 4,00%, com margem de 1,5 ponto (de 2,5% a 5,5%). Já a meta de 2021 é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

No dia 7 de novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA de outubro subiu 0,45%. No ano, o índice acumula alta de 3,81% e, em 12 meses, de 4,56%.

No fim de outubro, ao manter a Selic (a taxa básica de juros) em 6,50% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC atualizou suas projeções para a inflação. No cenário de mercado, que utiliza o câmbio e os juros projetados no Focus como referência, a expectativa para o IPCA em 2018 é de 4,4%. Para 2019, a projeção é de 4,2% e, para 2020, de 3,7%.

No Focus de hoje, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2018 passou de 4,05% para 3,91%. Para 2019, a estimativa do Top 5 foi de 4,10% para 3,96%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 4,50% e 3,97%, respectivamente.

No caso de 2020, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 4,00%, igual ao verificado há um mês. A projeção para 2021 no Top 5 seguiu em 3,75%, ante 3,88% de quatro semanas atrás.

FONTE Economia Estadao