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Cade faz 9 propostas para ampliar competição no setor de combustíveis

BRASÍLIA  -  O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) publicou nesta terça-feira um estudo com nove sugestões para melhorar a concorrência no setor de combustível. A categoria é a que mais tem processos administrativos na autoridade antitruste por cartel e outras condutas anticompetitivas.

“Nem todos os problemas desse mercado são provocados por condutas anticompetitivas e existem questões ligadas ao desenho institucional que poderiam ser melhoradas para aumentar o nível de rivalidade”, aponta a nota à imprensa da autarquia.

A primeira das sugestões é permitir que produtores de álcool vendam o combustível diretamente aos postos. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) proíbe que isso seja feito atualmente.

O grupo também sugere permitir postos autosserviços, o que reduziria as vagas de frentistas.

Em seguida, o Cade sugere repensar a proibição de verticalização do setor de varejo de combustíveis. A lei brasileira impede que uma distribuidora de gasolina ou refinaria tenha um posto de combustível. “Há diversos estudos empíricos que demonstram que os custos e os preços da venda de gasolina aumentam quando se proíbe essa verticalização”, diz o estudo.

Outras sugestões do estudo incluem o fim da proibição de importação de combustível pelas distribuidoras, maiores informações ao público sobre os revendedores, repensar a substituição tributária do ICMS, entre outros. 

Veja a lista dos nove itens:

Contribuições de caráter regulatório:

(i) permitir que produtores de álcool vendam diretamente aos postos;

(ii) repensar a proibição de verticalização do setor de varejo de combustíveis;

(iii) extinguir a vedação à importação de combustíveis pelas distribuidoras;

(iv) fornecer informações aos consumidores do nome do revendedor de combustível, de quantos postos o revendedor possui e a quais outras marcas está associado;

(v) aprimorar a disponibilidade de informação sobre a comercialização de combustíveis para o aperfeiçoamento da inteligência na repressão à conduta colusiva.

Contribuições de caráter tributário:

(vi) repensar a substituição tributária do ICMS;

(vii) repensar o imposto ad rem.

Contribuições de caráter geral:

(viii) permitir postos autosserviços;

(ix) repensar as normas sobre o uso concorrencial do espaço urbano.

O documento na íntegra pode ser consultado aqui.