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Boletim de Conjuntura Econômica da CNT destaca desempenho do volume de serviços no setor de transporte

A publicação mostra também que o PIB do transporte cresceu 0,6% no terceiro trimestre do ano, em comparação ao trimestre anterior

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulga, nesta quinta-feira (19), o último Boletim de Conjuntura Econômica de 2024. A publicação traz informações importantes para o transportador em relação aos indicadores econômicos e seus impactos no setor. Entre os destaques dessa edição, está o desempenho do volume de serviços, expresso pela PMS (Pesquisa Mensal de Serviços).

Divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a PMS indicou crescimento de 1,0% nos serviços, em outubro de 2024, impulsionado pelo aumento expressivo de 4,1% nas atividades de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio. Todos os segmentos de transporte apresentaram elevação no volume de serviços, em outubro, com destaque para o modo aéreo, que cresceu 27,1%.

No terceiro trimestre de 2024, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 0,9% e acumula alta de 3,3% no ano. Já o PIB do transporte avançou 0,6%, no terceiro trimestre, e 1,2%, nos três primeiros trimestres do ano. De acordo com o relatório Focus, do Banco Central do Brasil, divulgado em 13 de dezembro, as expectativas de mercado apontam para um crescimento do PIB de 3,42%, em 2024, acima do que o mercado vinha prevendo ao longo do ano.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) teve alta de 0,39% em novembro. Indicador oficial da inflação no Brasil, esse Índice acumula alta de 4,87% em 12 meses e fica 0,37% acima do intervalo superior da meta de inflação para 2024, que é de 4,50%. Com relação aos transportes, o IPCA do grupo registrou inflação de 0,89%, impulsionada pela elevação nos preços das passagens aéreas. No acumulado em 12 meses, o IPCA para o grupo de transportes é de 3,11%.

A pressão inflacionária levou o Copom (Comitê de  Monetária), em decisão unânime dos membros do colegiado, a aumentar a meta da taxa Selic em 1,0 ponto percentual (p.p.), ajustando-a de 11,25% para 12,25% ao ano. O Copom avaliou que a economia aquecida e a demora do governo federal em adotar medidas de ajuste fiscal contribuem para a aceleração da inflação e demandam a elevação dos juros. Além disso, o Comitê expressou que apenas uma política fiscal sólida e clara é capaz de reduzir riscos e apoiar a desinflação.