Sindetrans - Sindicato das empresas de transportes de cargas de Ribeirão Preto e Região

Notícias

  1. Home
  2. Notícias
  3. Aumentos dos combustíveis e insumos impactam o transporte rodoviário de cargas

Aumentos dos combustíveis e insumos impactam o transporte rodoviário de cargas

Os aumentos dos combustíveis e demais insumos no transporte de cargas e logística provocam impactos diretos e imediatos nos valores dos fretes.

Segundo dados do Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado da NTC&Logística (CONET), de fevereiro deste ano, ficou constatada a necessidade da recomposição do preço do frete devido os constantes aumentos dos insumos do transporte. Na ocasião, foram apurados os índices para aplicação no serviço de cargas fracionadas de 18,58% e, na carga lotação de 27,65%.

Agora, o aumento do preço do diesel do último dia 10 de março, da ordem de 24,9%, acarretou a necessidade de reajuste adicional no frete de, no mínimo, 8,75%,  e que precisa ser aplicado emergencialmente nos fretes, acumulando um reajuste total de 28,96% na carga fracionada e 38,82% na carga lotação. 
Importante destacar que o diesel é um dos maiores custos nos insumos da atividade de transporte, chegando à média de 35% em uma transportadora e podendo chegar a 50% em outra, dependendo do tipo de operação. 

Com os aumentos dos insumos, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aplicou reajuste médio de 9,64% nos pisos mínimos de frete em janeiro deste ano. Neste mês, no dia 18, devido a alta do diesel,  a ANTT voltou a corrigir  os pisos mínimos de fretes na ordem de 11 a 14%.  A Agência também  tem realizado fiscalizações nas empresas de transportes sobre a aplicação da legislação do frete mínimo.

O presidente da FETCESP, Carlos Panzan, ressalta que esses números são importantes indicadores para as empresas na apuração dos insumos e formação de custos. “O setor entende que da mesma forma que a ANTT corrige os pisos mínimos de fretes diante da alta dos insumos, as empresas de transporte precisam fazer  o mesmo, ou seja, reajustar seus preços e de forma imediata”, avalia Panzan.   

Por isso, A FETCESP  e demais entidades do setor recomendam que as empresas fiquem atentas aos seus custos e passem a incorporar os aumentos dos insumos nos fretes  praticados no mercado para que consigam continuar suas  prestações de serviços que são essenciais para a economia e assim manter empregos e gerar novos empregos.